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Formado em Educação Física com especialização em Treinamento Desportivo e Mestrando em Atividades Físicas e Desportivas. Trabalho com performance de atletas em Voleibol de Praia e Corredores de Rua. Graduated in Physical Education with a specialization in Athletic Training and Master in Physical Activity and Sport. Working with performance in Beach Volleyball athlete and Road Runners.

Atletas e Ex-Atletas / Athletes and Ex-Athletes

Atletas e Ex-Atletas / Athletes and Ex-Athletes
Val (Rainha da Praia 2004 / Queen of the Beach 2004)

Kjersti Hansen - Norway

Helen e Liane - Ingleterra / GBR

Bruna - Brasil / Brazil

Claudia Laciga (Itália 2002 / Italy 2002)

Projeto "Novos Talentos" Saquarema - CBV

Nadia Erni (Suiça 2006 / Swiss 2006)

Michelle e Mimi ( Brasil 2009 / Brazil 2009)

Roberta Marini (Itália 2002 / Italy 2002)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Lesões mais frequentes em jogadores de voleibol

TORNOZELO









As lesões no torzonelo ocorrem em 15 a 60% nos voleibolistas, principalmente quando tocam no solo após um salto (Briner Junior e Kacmar, 1997). As contusões mais comuns após o bloqueio acontecem por supinação e no ataque por inversão (Briner Junior e Benjamin, 1999). Segundo Chiappa (2001), as lesões no tornozelo acontecem por entorse (distensão articular que ocasiona lesão no tornozelo) ou por um simples estiramento do tendão até uma ruptura do ligamento (Chiappa, 2001).
As contusões no tornozelo dos atletas de voleibol acontecem com mais frequência no sexo feminino, dos 15 a 19 anos, no masculino, dos 30 a 39 anos (Gerberich et al., 1987). Aagard et al., (1997) cita que as lesões no tornozelo do jogador de voleibol de quadra tem uma frequência de 22%, enquanto nos do volei de praia são 2%.


JOELHO

Os saltos são os maiores causadores nas lesões do joelho nos volebolistas. Na fase de impulsão para realizar a cortada é aonde ocorre maior esforço da musculatura do atleta (Coutts, 1982) consequetemente ocorrendo maior incidência de lesões (Lian et al., 1996). Por sua vez, Nyland et al., (1994) diz que a maior incidência ocorre na passagem da corrida horizontal para a elevação vertical. O mesmo autor afirma ainda que as lesões estão associadas com a fadiga e com o impacto no momento da impulsão.

Segundo Ugrinowitsch e Barbanti, (1998) e Gerberich et al., (1987) chamam a atenção que as lesões no joelho são frequentes após a queda do salto, proveniente do impacto ocasionando por sua vez torção do joelho. A maioria das contusões no joelho acontecem em jogadores com 20 a 25 anos ou com 2 a 5 anos de prática ou com mais de um turno de treinamento (Briner Junior e Kacmar, 1997).
Segundo Gerberich et al., (1987) os homens se lesionam mais a partir dos 30 a 39 anos e as mulheres dos 15 a 24 anos, correspondendo a 61% das contusões, perdendo apenas para as lesões do torzonelo, 92% (Gerberich et al., 1987).


A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) no voleibol é comum no agachamento profundo na realização do bloqueio ou após a queda de uma cortada (Chiappa, 2001). O mesmo autor cita que o desequilíbrio muscular dos membros inferiores podem gerar alto índice de lesões no joelho, porque o quadríceps e muito exigido e os isquiotibiais geralmente praticam trabalho compensatório insuficiente nas técnicas desportivas do voleibol. Esta instabilidade muscular predispõe ao jogador de ter contusões no LCA (Magalhães et al., 2001).


Chiappa, (2001) em seu estudo observou que superficie suave ameniza as contusões no joelho, pricipalmente nos jogadores de voleibol de areia que possuiam menos lesões no joelho do que os atletas da quadra.


OMBRO

As lesões mais frequentes dos membros superiores acontecem no ombro dos jogadores de voleibol (Chiappa, 2001). cerca de 8 a 20% (Briner Junior e Kacmar, 1997), sendo mais comuns em jogadores de duplas, cerca de 42%, para atletas do voleibol de quadra cerca de 15% (Aagaard et al., 1997).


Os jogadores de praia se machucam mais nos membros superiores, embora a defesa é a que ocasiona contusões,32% (Aagaard et al., 1997).

As contusões nos jogadores mais frequentes são resultados em tendinites nos rotadores do ombro ou manquito rotador e no tendão do bíceps braquial (Matos, 2002). O mesmo autor cita que os músculos pertencentes aos rotadores mediais (internos) do ombro são compostos pelo redondo maior e o subescapular. O redondo menor, o supraespinhal e o infraespinhal pertencem aos rotadores laterais (externos).




Para Hall, (1993), Rash e colaboradores, (1991) o manguito rotador tem a função de fixar a articulação glenoumeral, contribuindo para a estabilização articular. Wang et al., (2000) informam que os voleibolistas são predispostos para se machucarem nos rotadores do ombro. O motivo é que os atletas realizam uma rotação externas e interna doombro no saque e na cortada por muitas vezes (Briner Junior e Kacmar, 1997).



COLUNA VERTEBRAL





Nos atletas acometem 14%, sendo na sua maioria crônica ocasionando o fim da carreira do jogador (Ghirotocc e Gonçalves, 1997). Embora pouco tenha sido observado, em estudos, Briner Junior e Benjamin, (1997) relatam que a lesão mais comum é a hérnis de disco.




2 comentários:

  1. tenho 13 anos e estou com a lesao no ombro pois trabalho muito forte os fundamentos de ataque e saque!!! como posso fazer para me recuperar dessa lesao?

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