Quem sou eu / Who am I

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Formado em Educação Física com especialização em Treinamento Desportivo e Mestrando em Atividades Físicas e Desportivas. Trabalho com performance de atletas em Voleibol de Praia e Corredores de Rua. Graduated in Physical Education with a specialization in Athletic Training and Master in Physical Activity and Sport. Working with performance in Beach Volleyball athlete and Road Runners.

Atletas e Ex-Atletas / Athletes and Ex-Athletes

Atletas e Ex-Atletas / Athletes and Ex-Athletes
Val (Rainha da Praia 2004 / Queen of the Beach 2004)

Kjersti Hansen - Norway

Helen e Liane - Ingleterra / GBR

Bruna - Brasil / Brazil

Claudia Laciga (Itália 2002 / Italy 2002)

Projeto "Novos Talentos" Saquarema - CBV

Nadia Erni (Suiça 2006 / Swiss 2006)

Michelle e Mimi ( Brasil 2009 / Brazil 2009)

Roberta Marini (Itália 2002 / Italy 2002)

sábado, 19 de junho de 2010

CORRELAÇÃO ENTRE ESCOVAR OS DENTES E PROBLEMA CARDÍACO


Escovar os dentes corretamente não é bom apenas para evitar caries e mau hálito, mas também para o coração. Um novo estudo reforça que pessoas com higiene bucal deficiente têm maiores riscos de desenvolver problemas cardíacos do que aqueles que escovam os dentes pelo menos duas vezes ao dia. O estudo, feito por pesquisadores do Reino Unido, foi publicado no site da revista British Medical Journal (BMJ) e faz parte de um levantamento feito na Escócia com 11 mil adultos.

Nos últimos 20 anos tem aumentado o interesse na investigação de relações entre a saúde bucal e a do coração. Sabe-se que inflamações no corpo (na boca e gengiva inclusive) têm papel importante no processo de obstrução de artérias.

A nova pesquisa, feita por cientistas da University College London, procurou avaliar se o número de vezes que se escova os dentes tem relação com o risco de desenvolver doenças cardíacas.

Os pesquisadores analisaram dados a respeito do comportamento dos participantes, como o hábito de fumar, a prática de atividades físicas e rotinas de higiene oral.

Os participantes foram classificados com relação à frequência de visita ao dentista (uma vez a cada seis meses, a cada dois anos e raramente/nunca) e de limpeza dos dentes (duas vezes ao dia, uma vez ao dia ou menos de uma vez ao dia).

Em outro momento, enfermeiras visitaram os participantes para colher informações a respeito do histórico médico pessoal e familiar com respeito a doenças coronárias. Também foram colhidas amostras do sangue dos voluntários, o que permitiu avaliar os níveis de inflamação em cada um. Os dados das entrevistas foram reunidos com informações de admissões e óbitos em hospitais escoceses.

Os comportamentos de saúde oral foram considerados "geralmente bons", com 62% dos participantes dizendo que visitam o dentista a cada seis meses e 71% afirmando que escovam os dentes duas vezes ao dia.

Quando os dados foram ajustados para fatores estabelecidos de risco cardíaco, como obesidade, fumo ou histórico familiar, os pesquisadores observaram nos participantes que escovavam os dentes com menos frequência um risco 70% maior de desenvolver problemas cardíacos do que aqueles que escovavam duas vezes ao dia.

Os participantes com higiene bucal mais deficiente também testaram positivamente para marcadores usados para identificar a presença de inflamação.

"Os resultados confirmam e reforçam a associação sugerida entre higiene oral e o risco de doença cardiovascular", disse Watt. Segundo ele, novos estudos são necessários para confirmar se a associação observada é um fator casual ou apenas um marcador de risco, isto é, que não preenche os critérios de causalidade, mas que está associado à maior probabilidade de doença.

O artigo Toothbrushing inflammation, and risk of cardiovascular disease: results from Scottish Health Survey (BMJ 2010; 340:c2451) pode ser lido em www.bmj.com/cgi/content/abstrat/340/may27 1/c2451.

domingo, 6 de junho de 2010

Pliometria / Plyometric

A palavra pliometria surgiu das palavras gregas "plythein e metric", plio origina-se da palavra grega para "mais" e "metric" significa literalmente "medir". A definição prática de pliometria é caracterizada por um movimento rápido e vigoroso que envolve um pré-alongamento da musculatura, ativando o ciclo de extensão e encurtamento.

Este tipo de treinamento tem por objetivo principal aumentar a excitabilidade dos recpetores neurológicos, melhorando a reatividade do sistema neuromuscular. Os exercícios pliométricos podem ser utilizados para a melhora e a especificidade de vários esportes que exigem o máximo de força em um período curto de tempo.

Os exercícios pliométricos propiciam uma transição do treinamento de força tradicional para movimentos explosivos de vários esportes. Quando realizamos um treinamento envolvendo esses exercícios, nosso sistema neuromuscular é ensinado a aceitar e aplicar melhor as cargas aumentadas ao sistema, ajudando a melhorara a capacidade do sistema nervoso em reagir com velocidade máxima ao alongamento do músculo.

Existem três fases dos exercicios pliométricos: A fase de preparação (extensão) ou excêntrica, a fase da amortização e a fase concêntrica (encurtamento).

Dependendo das necessidades e objetivos individuais um programa de treinamento com pliometria deve conter múltiplos saltos, saltos em uma perna e lançamentos usando medicineballs (bolas com carga). Este tipo de treinamento não deve ser aplicado isoladamente, mais sim incorporado num planejamento de condicionamento que também deverá incluir força, exercícios aeróbicos, flexibilidade, agilidade entre outras valências físicas.

A pliometria pode ser executada tanto nos membros superiores quanto aos inferiores. Tradicionalmente a pliometria tem sido associada aos saltos em profundidade (SP), porém todos os tipos de saltos e lançamentos (desde que executados em velocidade) ativam o ciclo de alongamento e encurtamento (CAE), podendo ser utilizados como forma de treino do mesmo.

Para obter sucesso com a pliometria no programa de treinamento é necessário fazer algumas considerações. Primeiro, a escolha dos exercícios deve refletir as demandas específicas da modalidade desportiva (princípio da especificidade). Segundo, a técnica de execução é extremamente importante, devendo o atleta aprender o padrão correto do movimento antes de treiná-lo.

Um típico ciclo de pliometria pode variar de oito a dez semanas, realizando duas a três sessões semanais. A integração do treino pliométrico com o treino de força é fundamental, por exemplo, executar a pliometria antes do treino de força assim evitando o estado de fadiga.

Refletindo o grau de impacto que os exercícios têm no sistema neuromuscular, os exercícios pliométricos podem ser classificados em níveis (Bompa, 2004).

Níveis-----Tipos de Exercícios------Intensidade do Exercício


1 --- Saltos de alta reatividade --- Máxima


2 --- Saltos em profundidade --- Muito alta


3 --- Exercícios de saltos múltiplos --- Submáxima


4 --- Saltos de baixa reatividade --- Moderada


5 --- Baixo impacto - saltos no lugar --- Baixa


The word plyometric originated from the Greek words "plythein and metric", plio originates form the Greek word for "more and metric" literally means "measure". The practical definition of plyometric is characterized by a rapid and vogorous that involves a pre-stretching of the muscles, triggering the cycle of extension and shortening.

This type of training is intended primarily to increase the excitability of neurological recpetores, improving the reactivity of the neuromuscular system. The plyometric exercises can be used toimprove and specificity of various sports that require maximum strength in a short period of time.

The plyometric exercises provide a transition from traditional strength training for explosive movementes from various sports. When abserving a training exercise involving these, our neuromuscular system is taugth to accept and implement better the increased loads to the system, helping to improve the ability of the nervous system to respond with speed to stretch the muscle.

Depending on individual needs and goals with a training program should include multiple plyometric jumps, hops on one leg and release using medicineballs (balls with load). This type of training should not be applied in isolation, but rather incorporated into a conditioning that planning should also include strength, cardio, flexibility, agility and other physical valences.

There are three stages of plyometric exercises: The preparation phase (extension) or eccentric, phase of the recovery phase and concentric (shortening).

The plyometrics can be performed in both upper limbs on the lower. Traditionally has been associated with plyometrics jumps in depth (JD), but all kinds of jumping and throwing (since running speed) activate the cycle of lengthening and shortening (CLS) and can be as a means of training the same.

To succeed with the plyometric training program is necessary to make some considerations. First, the choice of exercises should reflect the specific demands of the sport (the principle of specificity). Second, the technique of execution is extremely important, the athlete should learn the correct pattern of movement before train him.

A typical of plyometrics can range from eigth to ten weeks, performing two to three weekly sessions. The integration of plyometric training with strength training is crucial, for example, run before the plyometric strength training thus avoiding the state of fatigue.

Reflecting the degree of impact that exercise has on the neuromuscular system, plyometric exercises can be classified into levels (Bompa, 2004).

Levels------Exercise Types-------Exercise Intensity

1 ---- jumping high ---- maximum

2 ---- depth jumps ---- very high
3 ---- exercise of multiple jumps --- submaximal

4 ---- low reactivity jumping ----- moderate

5 ---- low impact - heels in place --- low

Referências / References

1) Fundamentos do treinamento de força muscular. Artemd (2000).

2) European J. Appl. Physiol. 56:138-143(1987).

3) Explosive power and jumping ability for all sports. Stadion (1999).

4) Strength training for sport. Blackwell Science (2002).

5) Treinamento desportivo. Sprint (2002).

6) Treinamento de potência para o esporte. Phorte editora (2004).









terça-feira, 1 de junho de 2010

Lesões mais frequentes em jogadores de voleibol

TORNOZELO









As lesões no torzonelo ocorrem em 15 a 60% nos voleibolistas, principalmente quando tocam no solo após um salto (Briner Junior e Kacmar, 1997). As contusões mais comuns após o bloqueio acontecem por supinação e no ataque por inversão (Briner Junior e Benjamin, 1999). Segundo Chiappa (2001), as lesões no tornozelo acontecem por entorse (distensão articular que ocasiona lesão no tornozelo) ou por um simples estiramento do tendão até uma ruptura do ligamento (Chiappa, 2001).
As contusões no tornozelo dos atletas de voleibol acontecem com mais frequência no sexo feminino, dos 15 a 19 anos, no masculino, dos 30 a 39 anos (Gerberich et al., 1987). Aagard et al., (1997) cita que as lesões no tornozelo do jogador de voleibol de quadra tem uma frequência de 22%, enquanto nos do volei de praia são 2%.


JOELHO

Os saltos são os maiores causadores nas lesões do joelho nos volebolistas. Na fase de impulsão para realizar a cortada é aonde ocorre maior esforço da musculatura do atleta (Coutts, 1982) consequetemente ocorrendo maior incidência de lesões (Lian et al., 1996). Por sua vez, Nyland et al., (1994) diz que a maior incidência ocorre na passagem da corrida horizontal para a elevação vertical. O mesmo autor afirma ainda que as lesões estão associadas com a fadiga e com o impacto no momento da impulsão.

Segundo Ugrinowitsch e Barbanti, (1998) e Gerberich et al., (1987) chamam a atenção que as lesões no joelho são frequentes após a queda do salto, proveniente do impacto ocasionando por sua vez torção do joelho. A maioria das contusões no joelho acontecem em jogadores com 20 a 25 anos ou com 2 a 5 anos de prática ou com mais de um turno de treinamento (Briner Junior e Kacmar, 1997).
Segundo Gerberich et al., (1987) os homens se lesionam mais a partir dos 30 a 39 anos e as mulheres dos 15 a 24 anos, correspondendo a 61% das contusões, perdendo apenas para as lesões do torzonelo, 92% (Gerberich et al., 1987).


A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) no voleibol é comum no agachamento profundo na realização do bloqueio ou após a queda de uma cortada (Chiappa, 2001). O mesmo autor cita que o desequilíbrio muscular dos membros inferiores podem gerar alto índice de lesões no joelho, porque o quadríceps e muito exigido e os isquiotibiais geralmente praticam trabalho compensatório insuficiente nas técnicas desportivas do voleibol. Esta instabilidade muscular predispõe ao jogador de ter contusões no LCA (Magalhães et al., 2001).


Chiappa, (2001) em seu estudo observou que superficie suave ameniza as contusões no joelho, pricipalmente nos jogadores de voleibol de areia que possuiam menos lesões no joelho do que os atletas da quadra.


OMBRO

As lesões mais frequentes dos membros superiores acontecem no ombro dos jogadores de voleibol (Chiappa, 2001). cerca de 8 a 20% (Briner Junior e Kacmar, 1997), sendo mais comuns em jogadores de duplas, cerca de 42%, para atletas do voleibol de quadra cerca de 15% (Aagaard et al., 1997).


Os jogadores de praia se machucam mais nos membros superiores, embora a defesa é a que ocasiona contusões,32% (Aagaard et al., 1997).

As contusões nos jogadores mais frequentes são resultados em tendinites nos rotadores do ombro ou manquito rotador e no tendão do bíceps braquial (Matos, 2002). O mesmo autor cita que os músculos pertencentes aos rotadores mediais (internos) do ombro são compostos pelo redondo maior e o subescapular. O redondo menor, o supraespinhal e o infraespinhal pertencem aos rotadores laterais (externos).




Para Hall, (1993), Rash e colaboradores, (1991) o manguito rotador tem a função de fixar a articulação glenoumeral, contribuindo para a estabilização articular. Wang et al., (2000) informam que os voleibolistas são predispostos para se machucarem nos rotadores do ombro. O motivo é que os atletas realizam uma rotação externas e interna doombro no saque e na cortada por muitas vezes (Briner Junior e Kacmar, 1997).



COLUNA VERTEBRAL





Nos atletas acometem 14%, sendo na sua maioria crônica ocasionando o fim da carreira do jogador (Ghirotocc e Gonçalves, 1997). Embora pouco tenha sido observado, em estudos, Briner Junior e Benjamin, (1997) relatam que a lesão mais comum é a hérnis de disco.